sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Projeto Viva o Peixe-Boi Marinho passa por reestruturação 


Construção do novo cativeiro do Peixe Boi Marinho

Por Teresa Duarte

O Projeto Viva o Peixe-Boi Marinho (PVPBM), que atua na Área de Proteção Ambiental (APA) da Barra do Rio Mamanguape, no Litoral Norte paraibano, está passando por uma reestruturação e terá as ações expandidas para outros Estados do Nordeste. Conforme o coordenador do projeto, o médico veterinário João Carlos Gomes Borges, um novo cativeiro está sendo criado para os animais que devem ser introduzidos ao seu habitat.
Ele explica que APA da Barra de Mamanguape detém atributos ecológicos que propiciam a existência da espécie e a soltura. “Esse novo cativeiro que está sendo construindo no próprio ambiente do peixe boi, que é bem diferente da piscina. Nós acreditamos que nas próximas semanas esse novo habitat estará concluído e pronto para que os visitantes tenham a oportunidade de vê-los a partir de normas a serem seguidas. A próxima etapa será a escolha dos animais para transferência ao cativeiro”, explicou.
O coordenado acredita que no mês de março próximo os animais já estarão no novo cativeiro, “a principio será em torno de no máximo três animais nesse primeiro momento, porque todo vai depender das suas condições de peso, tamanho e saúde”. A construção do novo cativeiro do peixe boi marinho foi iniciada em outubro do ano passado e envolveu vinte pessoas no trabalho da construção que é feita com trocos de madeira e amarrados manualmente com cordas.
Com essa fase de conclusão do novo cativeiro será iniciada uma reestruturação na sede do Projeto Viva o Peixe-Boi Marinho. Enquanto os trabalhos de reestruturação da sede estejam sendo realizado, o coordenador explica que o projeto continuará oferece ao público passeios pelo local, “essa nossa ação possibilita que os turistas possam ver o peixe-boi marinho e conheça um pouco mais o nosso projeto”.
O Projeto Viva o Peixe-Boi Marinho Possui uma base executora na APA da Barra do Rio Mamanguape (PB) e conta com estruturas de apoio nas unidades da Fundação Mamíferos Aquáticos (FMA) localizadas no Recife (PE), Aracaju (SE) e Mangue Seco (BA). A FMA é uma organização social sem fins lucrativos que há 28 anos trabalha com a missão de promover a conservação dos mamíferos aquáticos e seus habitats, visando a sustentabilidade socioambiental. Informações: (83) 99961-1338/ (83) 99961-1352/ (81) 3304-1443.




quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Família de alimentos Tony ganha primeira fábrica de hambúrguer do Norte/Nordeste, e mira o mercado paraibano


 Fipel Frigorífico Industrial investe em novos equipamentos, produtos e empregos e inaugura este mês ampliação de fábrica em Igarassu que eleva capacidade de produção para mais do que o dobro do processo anterior


O melhor sinal de desenvolvimento ocorre quando uma família toma a decisão de criar novos membros. E a família Tony não para de crescer. O ano de 2019 foi escolhido como mais um divisor de águas na história do Fipel Frigorífico Industrial. Aos 22 anos de existência, a empresa de alimentos processados localizada no município de Igarassu (PE) inaugura uma nova expansão que dobra sua capacidade de produção e traz o lançamento de novos produtos, entre eles, a primeira fábrica de hambúrguer do Norte/Nordeste do Brasil. A inauguração acontece no próximo dia 26 de janeiro.

Há duas décadas Tony tem sido uma opção nutritiva e saudável de alimentos que reúnem qualidade, praticidade, sabor e preço competitivo. É a concretização de um sonho de uma empresa genuinamente pernambucana cujos produtos estão cada vez mais presentes na mesa e na cozinha dos brasileiros. Sua diversificada linha ganha agora o incremento de hambúrguer, toscana e linguiça fina, que se somam aos já existentes salsicha hot dog, mortadela, salsichão, salsicha viena, linguiça calabresa, mortadela de frango, embutido cozido, linguiça e salsicha premium, salsichão sabor churrasco, salsicha de aves, salsichão de aves, linguiça de frango, linha speciale, lanche de frango e mortadela.

Para esta nova fase, o Fipel Frigorífico Industrial investiu em uma ampliação de suas instalações, em Igarassu, cidade a 27 quilômetros do Recife, que permite o aumento de mais de cem por cento de sua produção. Em área de fabricação, a empresa passa dos atuais 2 mil metros quadrados para 3,3 mil metros quadrados. Os itens já produzidos pela empresa, que somam mais de 1 mil toneladas por mês, devem chegar a 2 mil toneladas/mês. Isso sem contar a nova linha de congelados com hambúrguer (mais 500 t/mês), toscana (mais 200 t/mês) e linguiça fina (também mais 200 t/mês). Somente para se ter uma ideia do crescimento do Fipel, a produção diária atual equivale ao que se fabricava mensalmente há apenas oito anos.

Tamanha expansão reflete direta e imediatamente no número de empregos gerados pelo acréscimo na produção. O quadro de funcionários, que gira em torno de 350 trabalhadores, chegará a 500 pessoas quando o Fipel atingir o máximo de sua capacidade de fabricação.

Outro diferencial está no cuidado com a qualidade dos equipamentos empregados na produção. Máquinas adquiridas de empresas como a americana Tomahawk Manufacturing Inc., a catarinense Torfresma Industrial Ltda. e a paulista Ulma Packaging, reforçam o posicionamento do Fipel no patamar dos melhores processos de fabricação de alimentos processados do País. "Todo esse investimento está sendo realizado simplesmente porque queremos continuar sendo reconhecidos, cada vez mais, como quem faz qualidade", explica o empreendedor Gilson Saraiva Filho, um dos sócios do Fipel.

O Frigorífico Indústria Pernambuco Ltda. (Fipel) foi criado, em 1997, pelo também empreendedor Marco Porto Carreiro Filho, que batizou a linha de alimentos processados fabricados na empresa com a marca Tony, nome de um antigo frigorífico do pai, fundado em 1981. O know-how no ramo, portanto, já está na família há praticamente quatro décadas e, desde então, só vem se aperfeiçoando. Hoje fornece produtos para todo o Nordeste, além do Estado do Pará, e em breve chegará às demais regiões do Brasil. A empresa conta com um laboratório responsável pelo controle da matéria-prima, por meio de análise laboratoriais e sensoriais. Com o aumento de sua capacidade de produção, o Fipel proporciona um atendimento mais preciso e ainda melhor para seus tradicionais e novos clientes.
  
Serviço:
Inauguração da ampliação do Fipel Frigorífico Industrial – dia 26 de janeiro, às 9h30, na sede da empresa, localizada na BR-101 Norte, km 43,6, Distrito Industrial, Igarassu (PE).

Assessoria



quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Chef Cumpade João participa do “Festival Fartura – Comidas do Brasil Belém”, que acontece nos dias 26 e 27 próximos na Capital do Pará

 
Chefe Cumpade João (Foto: Teresa Duarte)
Evento na Estação das Docas oferece experiência completa, com receitas, aulas teóricas e práticas, mostrando diversidade da culinária brasileira

A Plataforma Fartura – Comidas do Brasil abre o ano de 2019 em um dos destinos gastronômicos mais requisitados do país: Belém. Nos dias 26 e 27 de janeiro, acontece na capital paraense o Festival Fartura – Comidas do Brasil Belém, na Estação das Docas, um dos pontos turísticos da cidade. Participam do evento mais de 60 atrações gastronômicas e 15 apresentações culturais, entre shows e intervenções cênicas. O chef João Barreto, de Campina Grande, vai representar a Paraíba no espaço Cozinha ao Vivo. Ela irá ensinar e servir o prato batizado de Baião, Baião, do Litoral ao Sertão, uma mistura do tradicional baião de dois com ingredientes paraenses. A receita leva frutos do mar, carne de sol, feijão-verde, manteiga do Sertão e queijo do Marajó.

​Entre os convidados, chefs e personalidades gastronômicas de todas as regiões do Brasil. No espaço Chefs e Restaurantes, já estão confirmadas as presenças de Saulo Jennings, da Casa do Saulo (Santarém, PA); Ilca do Carmo, do Santa Chicória (Belém PA); Marina Sciotti, do Quincho Cozinha & Coquetelaria (São Paulo, SP); e Felipe Gemaque, do Cuia (Belém, PA). Já o espaço Petiscos, Lanches e Doces tem confirmados: Dona Nena, do Filha do Combu (Belém, PA); Tiago Silva, do Boto Sorveteria Artesanal (Santarém, PA); Caetano Sobrinho, do Caê Restaurante e Bar (Belo Horizonte, MG); e Liliana Andriola, do Mandarinier Gastronomia (Porto Alegre, RS).

Haverá também um espaço Infantil, com comidinhas e guloseimas que as crianças adoram, com estandes lúdicos. Nesse local, já está confirmada a presença de Gustavo Blanco, do Soul Kitchen (São Paulo, SP); e Ana Cristina, do Cris Doces & Salgados (Santarém, PA).

As aulas do espaço Cozinha ao Vivo, onde os chefs preparam os pratos na hora, contando todos os segredos que dão o toque especial à receita, têm a confirmação de Ricardo Costa, do The Premium Steakes (Belém, PA); Daniela Martins, do Lá em Casa (Belém, PA); Hildely Porpino, a feirante “Tieta”, do Mercado Ver-O-Peso (Belém, PA); Ivan Prado, do Senac (Fortaleza, CE); João Lombardi, do Ora-Pro-Nóbis (Tiradentes, MG); Adriana Lucena, do Quinta da Aroeira (Jandaíra, RN); Van Régia, da Culinária da Van (Fortaleza, CE); João Barreto (Campina Grande, PB); e Ruth de Almeida, do Raízes Gastronômicas (Palmas, TO).

Quem busca aprendizado também terá opções no espaço Conhecimento, onde os estudiosos da gastronomia compartilham suas histórias com o público. Participam Ofir Oliveira, do Sabor Selvagem (Belém, PA); Saulo Jennings, da Casa do Saulo (Santarém, PA); Priscila Ávila, do Queen of Peppers (Brasília, DF); Joanna Martins e Paula Moreira, do Manioca e do Xibé, respectivamente (Belém, PA); Cesar Costa, do Corrutela (São Paulo, SP); Neli Pereira, do Espaço Zebra (São Paulo, SP); e Ruth de Almeida, do Raízes Gastronômicas (Palmas, TO). Por fim, no espaço Interativo, onde as pessoas podem aprender e fazer as mais diversas receitas, também já estão confirmados: Paulo Anijar, do Santa Chicória (Belém, PA); Ângela Sicilia, do Famiglia Sicília (Belém, PA); e Fernando Von Noble, do Noblyaki Oriental Bistrô & Bar (Cacoal, RO).

O público também poderá adquirir itens diretamente da mão de produtores regionais, no espaço Produtos e Produtores. Entre eles, as geleias, as farinhas e os temperos do Manioca; o palmito-açaí da Palmito Palmas; os sorvetes de frutas amazônicas da sorveteria Blaus; a cachaça de jambu Meu Garoto; as farofas da caju e jambu da Farofofa; e as compotas de bacuri da Fazenda Bacuri (Bragança, PA).

Além disso, mais de 15 atrações artísticas vão embalar e alegrar o público durante os dois dias de evento. Entre as presenças já confirmadas está o duo Yamí Music, composto pelo violoncelista italiano Federico Puppi e pelo percussionista baiano Marco Lobo: os instrumentistas convidam para subir ao palco o cantor carioca Castello Branco, nova promessa da MPB.

O Festival Fartura é realizado pela Plataforma Fartura – Comidas do Brasil, que percorre todo o território nacional por meio da Expedição Fartura, viagens de pesquisa gastronômica que mapeia personagens, produtores, cozinheiros, chefs, receitas, produtos e ingredientes. O conteúdo dela é disponibilizado na web por meio do site e das redes sociais, além da publicação de livros e filmes. As expedições também são a base para os festivais, que conectam a cadeia gastronômica, da origem ao prato.

Em 2019, os Festivais acontecem também em Porto Alegre, São Paulo, Tiradentes, Belo Horizonte, Fortaleza, Brasília e Lisboa.

SERVIÇO:
Festival Fartura – Comidas do Brasil Belém
Datas: 26 e 27 de janeiro
Horários: sábado, das 12h às 22h | domingo, das 12h às 20h
Local: Estação das Docas (avenida Boulevard Castilho, s/n - Campina, Belém – PA)
Ingressos: em breve na Plataforma Sympla

Mais informações:
farturabrasil.com.br
facebook.com\farturabrasil
instagram.com\farturabrasil

Assossoria

Professora Isaura é homenageada por ex-alunos no município de Várzea

Professora Isaura
  
Tudo começou nos anos 60, na Escola Isolada de Quixaba, município de Várzea PB.Uma escola rural que atendia alunos da alfabetização até a 4° série do primário, em uma mesma sala de aula.  A dona Isaura, hoje com 84 anos, era a professora que preparava cerca de 30 alunos por ano. A relação escola, famílias e alunos era um ambiente muito saudável, de obediência, respeito, disciplina e acima de tudo, paciência e muito amor! O giz e o quadro negro, as mesas e bancos coletivos, eram os recursos disponíveis e mesmo assim, o aprendizado era eficiente.
Na época, muitos alunos percorriam alguns quilômetros de caminhada e os menores chegavam à escola transportados, em cima de um burro ou jumento. Com toda dificuldade era prazeroso ir à escola. A aula começava com uma oração e os símbolos nacionais eram ensinados na escola. Não se fazia bagunça na sala de aula e os pais estavam sempre acompanhando o comportamento dos seus filhos. Era uma educação onde professor e família se cooperavam nesse sentido, e cabia aos pais educar os seus filhos para se comportar adequadamente na escola.
O livro de frequência também era acompanhado pelos pais, e a tabuada era estudada diariamente. Português, Matemática, Estudos Sociais, Ciências e Religião fazia parte das matérias escolares. Para reviver essa fase da vida, os ex-alunos de dona Isaura irão homenageá-la no próximo dia 23 de fevereiro, na mesma casa onde funcionou a Escola Isolada de Quixaba. Para isso foi criado um grupo de whatsapp, já com 55 participantes. A primeira professora é aquela que dá saudade, quando lembramos que aprendemos a ler e escrever, a contar e a fazer as quatro operações de matemática, um aprendizado para o resto da vida. Uma lembrança boa da infância...
E como era bom a hora da merenda escolar... e como é bom lembrar das boas amizades que construímos desde essa época.
Na programação do dia 23 de fevereiro haverá uma missa, e o lançamento de um livro, onde cada página será uma mensagem, de cada ex-aluno, para a primeira professora. Depois da missa terá um "café com prosa", e uma aula da saudade com dona Isaura, um momento de integração para conhecer as famílias dos ex-alunos, reconhecer os ex-alunos, antes crianças e hoje pais de família, ao tempo em que cada um, também poderá apresentar os caminhos percorridos nessa trajetória de vida, que começou com os ensinamentos da professora dona Isaura.
Homenagear alguém, que foi especial em sua vida, faça isso enquanto essa pessoa está viva. Eu também vou estar lá, para homenagear dona Isaura, minha mãe, que também foi minha primeira professora. Esse será um momento único em nossas vidas, um momento de muita alegria, gratidão, afeto, emoção, encontros e reencontros.

Regina Medeiros Amorim
Ex- aluna da professora dona Isaura