sábado, 18 de junho de 2016

A Memória do São João


O Memorial do Maior São João do Mundo foi criado com o objetivo de resgatar a história do São João de Campina Grande

Quem quiser conhecer a trajetória do São João de Campina Grande o lugar certo é o “Memorial do Maior São João do Mundo”.  No local, um rico acervo pertencente à professora Cléa Cordeiro, o visitante fará uma viagem ao tempo ao observar registros históricos que retratam as diversas fases da maior festa popular de Campina Grande. O registro é mostrado passo a passo, começando em 1983 com a inauguração do Parque do Povo até a sua expansão em 1989.
São cinco salas expositoras, além de um espaço de convivência, com a mostra de 185 quadros dos 205 existentes, onde é possível ver fotos da construção da Pirâmide e, depois dela construída, os muitos espetáculos que já recebeu. A idéia de criação do local partiu da própria Cléa Cordeiro que é professora e pesquisadora do São João de Campina Grande que passou a fazer parte do calendário oficial de eventos da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur) em 1986.
Segundo Cléa, o memorial surgiu a partir de uma pequena exposição em um quiosque com algumas fotos de seu acervo pessoal, “com as doações e mais aquisições, o acervo só fez crescer e hoje o Memorial possui dezenas de quadros, com cartazes, folderes, notícias e fotos do Parque do Povo e do Maior São João do Mundo”. Além da exposição com o rico acervo integrado por fotografias, recortes de jornais, troféus, o Memorial conta com espaço destinado aos Santos Juninos onde se encontram exposto imagens e banners contendo aspectos relevantes da vida de São João.
Na verdade o visitante do “Memorial do Maior São João do Mundo” faz a sua viagem ao tempo em um espaço que relembra uma casa caipira e seu milharal, bem como roupas e adereços típicos possibilitando aos visitantes vivenciar uma autêntica festa junina. “O Memorial tem o objetivo de mostrar que o São João de Campina é um evento turístico, histórico e cultural, com geração de renda. E que também faz o resgate do passado, contribuindo para que as pessoas reflitam sobre a tradição junina do Nordeste”, revela Cléa Cordeiro.
Tudo isso pode ser encontrado na sede do Memorial, localizada na Rua Tiradentes, 165, no centro da cidade, próximo ao Parque do Povo. Neste período junino, o Memorial funciona todas as tardes e noites, das 15h às 22h, e no decorrer do ano é aberto para visitação com agendamento prévio.

Por Teresa Duarte
Foto Divulgação



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