Em defesa do Ponto
Extremo Oriental das Américas
O Grupo Amigos da Barreira (GAB),
realiza hoje (9), às 9h, a 'II Caminhada em Defesa da Barreira do Cabo Branco'.
A concentração para o evento ocorrerá a partir das 8h, na Pracinha de Iemanjá,
localizada após o último girador da Praia do Cabo Branco, em João Pessoa. “A
participação da população é fundamental”, diz João Arlindo Corrêa Neto, um dos
organizados do GAB.
João Arlindo lembra que um dos pontos
turísticos mais conhecidos do Brasil, o Ponto Extremo Oriental das Américas,
localizado na Praia do seixas, próximo à Barreira do Cabo Branco, na capital
paraibana, está ameaçado pela erosão. “Do alto da barreira, a vista do Oceano
Atlântico impressiona, mas nos últimos tempos a destruição tem roubado a
atenção de quem visita a falésia do Cabo Branco, a poucos metros da Ponta do
Seixas, localizada na 'beiradinha' do mapa do Brasil”.
A erosão, conforme desta João Arlindo,
ameaça o farol construído para simbolizar o ponto geográfico. A calçada cedeu e
a área foi interditada. “Mais à frente, o mirante desapareceu”, ressalta o
organizador, apontando que estudos mostram que a falésia já esteve dentro do
mar e tem diminuído até dois metros por ano.
“Olhando de baixo, é possível entender a
gravidade. O material que se desprende é muito frágil, despedaça na mão. Em
alguns pontos, a base da barreira ficou mais estreita que o topo”, avalia ela,
acrescentando que, no topo da falésia, há tráfego de veículos, que contribui de
forma direta para desagregar o solo. Há falta de vegetação e presença de
construções de engenharia, que também potencializam esse processo.
Conforme o GAB, aliado a fatores
naturais, encontra-se a inércia dos gestores públicos e a Prefeitura de João
Pessoa (PMJP) “mantém-se imóvel, enquanto o problema agrava-se”.
Assessoria
Foto: Evandro
Pereira
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